Ficou surpreso ao saber que os vereadores que você vai eleger custarão mais de R$ 4 milhões durante os quatro anos em que estiverem no cargo, somente de salários? Relembre no post do dia 14/8.
Prepare-se para outra surpresa: você faz idéia de quanto custa a Câmara Municipal de Poços de Caldas por ano? Talvez não. Pois fique sabendo agora.
A Resolução No. 733 da própria Câmara, publicada em 15/12/2007, “referenda a despesa da Câmara Municipal para o Orçamento do exercício 2008”. Ou seja, ela mesma aprovou seu orçamento para este ano: R$ 9.370.000,00. Mais de nove milhões de reais para um único ano.
Diferente do orçamento da Prefeitura ou de uma secretaria, que investe em obras, por exemplo, a Câmara basicamente é um órgão burocrático, que presta uma espécie de serviço imaterial ao povo em quatro frentes principais, descritas no próprio regimento interno da Câmara: “função legislativa”, que consiste em elaborar leis sobre todas as matérias de competência do Município; “função de assessoramento”, que consiste em sugerir medidas de interesse público ao Executivo, mediante indicações, requerimentos e anteprojetos; “função de fiscalização e controle”, que tem de caráter político-administrativo e se exerce apenas sobre o Prefeito, Secretários Municipais, Vereadores, dirigentes de Autarquias e servidores ocupantes de cargos comissionados e/ou funções de confiança; “função administrativa”, restrita à organização interna da Câmara, à regulamentação de seu funcionamento e à estruturação e direção de seus serviços auxiliares. Todas funções muito importantes, é claro.
Pois bem. Acompanhe este raciocínio: qualquer empresa mede seus resultados de despesas e receitas. Se tiver mais receita que despesa, ótimo. O contrário é ruim. A Câmara não produz receitas diretas, ou seja, não cobra impostos, não vende produtos ou serviços, não aluga nada. Assim, é de se esperar que as despesas custeadas pelos cofres públicos sejam “empatadas” ao final de cada exercício. Não vou correr atrás disto agora, mas de uma outra ação empresarial corriqueira -a conta de “despesas por funcionário”. Como os funcionários da “linha de frente” da Câmara são os próprios vereadores, nada mais justo que calcular o custo da “operação” da Câmara por vereador. Não estou inventando nenhuma fórmula mágica, já que este exercício é feito pela grande mídia com a Câmara Federal, por exemplo. Lembre-se que a Câmara Municipal só existe em função dos vereadores.
Vamos lá. Divida o total do orçamento 2008 por 12 meses, depois pelo número de vereadores (12):
(R$ 9.370.000,00 / 12) / 12 = R$ 65.069,44
Cada vereador custará ao município -entenda-se “o povo”-, a partir de janeiro de 2009 (em valores de 2008, já que o orçamento 2009 ainda não foi divulgado), R$ 65 mil por mês! Se considerarmos que os vereadores ficam quatro anos no cargo, aí a conta fica em R$ 3.123.333,12 por vereador ao longo do mandato, sem contar as correções de orçamento no decorrer dos anos. Lembre-se que este dinheiro não vai para o bolso dele, mas é o custo para ter cada vereador lá no plenário, votando bem ou não, comparecendo ou não.
De novo não custa repetir: pense, mas pense bem na hora de apertar os números na urna! O eleito carrega -para começar- a responsabilidade do próprio custo, ou seja, o mandato de cada um deles vale mais de R$ 3 milhões para o povo de Poços de Caldas. É muito dinheiro. Você investiria este valor na carreira de alguém sem ter certeza de que é a pessoa certa?
Prepare-se para outra surpresa: você faz idéia de quanto custa a Câmara Municipal de Poços de Caldas por ano? Talvez não. Pois fique sabendo agora.
A Resolução No. 733 da própria Câmara, publicada em 15/12/2007, “referenda a despesa da Câmara Municipal para o Orçamento do exercício 2008”. Ou seja, ela mesma aprovou seu orçamento para este ano: R$ 9.370.000,00. Mais de nove milhões de reais para um único ano.
Diferente do orçamento da Prefeitura ou de uma secretaria, que investe em obras, por exemplo, a Câmara basicamente é um órgão burocrático, que presta uma espécie de serviço imaterial ao povo em quatro frentes principais, descritas no próprio regimento interno da Câmara: “função legislativa”, que consiste em elaborar leis sobre todas as matérias de competência do Município; “função de assessoramento”, que consiste em sugerir medidas de interesse público ao Executivo, mediante indicações, requerimentos e anteprojetos; “função de fiscalização e controle”, que tem de caráter político-administrativo e se exerce apenas sobre o Prefeito, Secretários Municipais, Vereadores, dirigentes de Autarquias e servidores ocupantes de cargos comissionados e/ou funções de confiança; “função administrativa”, restrita à organização interna da Câmara, à regulamentação de seu funcionamento e à estruturação e direção de seus serviços auxiliares. Todas funções muito importantes, é claro.
Pois bem. Acompanhe este raciocínio: qualquer empresa mede seus resultados de despesas e receitas. Se tiver mais receita que despesa, ótimo. O contrário é ruim. A Câmara não produz receitas diretas, ou seja, não cobra impostos, não vende produtos ou serviços, não aluga nada. Assim, é de se esperar que as despesas custeadas pelos cofres públicos sejam “empatadas” ao final de cada exercício. Não vou correr atrás disto agora, mas de uma outra ação empresarial corriqueira -a conta de “despesas por funcionário”. Como os funcionários da “linha de frente” da Câmara são os próprios vereadores, nada mais justo que calcular o custo da “operação” da Câmara por vereador. Não estou inventando nenhuma fórmula mágica, já que este exercício é feito pela grande mídia com a Câmara Federal, por exemplo. Lembre-se que a Câmara Municipal só existe em função dos vereadores.
Vamos lá. Divida o total do orçamento 2008 por 12 meses, depois pelo número de vereadores (12):
(R$ 9.370.000,00 / 12) / 12 = R$ 65.069,44
Cada vereador custará ao município -entenda-se “o povo”-, a partir de janeiro de 2009 (em valores de 2008, já que o orçamento 2009 ainda não foi divulgado), R$ 65 mil por mês! Se considerarmos que os vereadores ficam quatro anos no cargo, aí a conta fica em R$ 3.123.333,12 por vereador ao longo do mandato, sem contar as correções de orçamento no decorrer dos anos. Lembre-se que este dinheiro não vai para o bolso dele, mas é o custo para ter cada vereador lá no plenário, votando bem ou não, comparecendo ou não.
De novo não custa repetir: pense, mas pense bem na hora de apertar os números na urna! O eleito carrega -para começar- a responsabilidade do próprio custo, ou seja, o mandato de cada um deles vale mais de R$ 3 milhões para o povo de Poços de Caldas. É muito dinheiro. Você investiria este valor na carreira de alguém sem ter certeza de que é a pessoa certa?
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