segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

NOVOS (MAS NEM TANTO) CACIQUES

O prefeito eleito Paulinho Courominas finalmente concluiu as nomeações de seu secretariado para 2009. São eles:

-Defesa Social – Marcelo de Oliveira e Silva (ex-diretor do Procon);
-DMAE – Armando Bertoni (ex-secretário de administração);
-Saúde – Adnei Pereira de Morais (ex-prefeito, ex-secretário de saúde);
-Imprensa e Comunicação Social – Marco Antonio Dias de Paiva (ex-diretor da Libertas FM);
-Desenvolvimento Econômico e Trabalho - Marcos Tadeu Sala Sansão (mantido no cargo);
-Fazenda - Luiz Campos;-Administração e Gestão de Pessoas - Reginaldo Zangiacome; Neiva Ap. Otávio como adjunta;
-DME - Misael de Mendonça, mantendo também os mesmos diretores da DME Energética;
-Projetos e Obras Públicas - José Gabriel Maluf Soler;
-Educação -Maria Helena Braga (professora da PUC); Gerson Pereira como adjunto;
-Serviços Públicos (antiga Serviços Urbanos) -Maria Lúcia Mosconi (ex-secretária de Turismo); Ronaldo Junqueira como adjunto;
-Procuradoria Geral (antiga Assessoria Jurídica) - José Rafaelli Santini;
-Controladoria - José Ricardo Cavelagna;
-Turismo e Cultura - Tereza Navarro (filha do atual prefeito);
-Promoção Social (antes denominada Assistência Social) - Raulina Adissi (ex-vereadora);
-Esportes e Lazer - Carlos Alberto dos Santos (Lelo);
-Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - Cibele Melo Benjamin (mantida no cargo);
-Governo - Salma Neder Camacho (mantida no cargo).

Não é hora de julgar as nomeações. O futuro irá responder se foram ou não as melhores. Por enquanto só posso acreditar no prefeito, que teve a difícil missão de acomodar diversos interesses, apoios e indicações, visando o bem da cidade. Agora é preciso funcionar a máquina do segundo escalão para baixo, que é o operacional, onde as coisas efetivamente acontecem. Como boa parte da estrutura foi mantida, é de se imaginar que o pensamento aponte para que as coisas andem bem na administração. Vou torcer pelo sucesso de uma equipe que comandará cerca de 4 mil funcionários públicos, que representam percentualmente -em relação à população- mais que o funcionalismo de Paris, maior destino turístico do mundo.

Na minha opinião poderia ter sido criado um cargo importantíssimo e comum nos grandes jornais, apropriado à prefeitura: um ombudsman. Para quem não conhece, “ombudsman é uma palavra sueca que significa representante do cidadão. Designa, nos países escandinavos, o ouvidor-geral -função pública criada para canalizar problemas e reclamações da população. Na imprensa, o termo é utilizado para designar o representante dos leitores dentro de um jornal”, conforme descrição da Folha de São Paulo.
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É uma posição delicada, pois fere sentimentos, o que pode ser complicado no serviço público. Se for bem trabalhado, com funcionário capacitado, credenciado pelo prefeito com missão única de benefício ao serviço, representaria um grande avanço. É muito diferente de um 0800 para o qual você liga e é atendido por um garoto que apenas fornece o número de telefone da secretaria responsável por determinado assunto. Fica aqui a modesta sugestão para o prefeito.
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