Menos de uma semana depois de voltar de Brasillia, o prefeito Paulo César Silva retorna à capital federal, desta vez como participante do megaencontro de prefeitos.
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Estima-se que entre 3.500 e 4.000 prefeitos compareçam ao evento -muitos deles novatos no cargo- para presenciar o lançamento, hoje e amanhã, do novo "pacote de bondades federal", que inclui ampliação do prazo de pagamento de dívidas que os municípios tenham com o INSS (parcelamento que hoje é de 60 meses e passará para até 20 anos), passo inicial para que estas cidades possam se tornar beneficiárias de verbas do PAC -Programa de Aceleração do Crescimento- que já passou a receber denominações mais irônicas, como Programa de Aceleração da Campanha, no caso a campanha que tenta de todo modo emplacar a esticada Dilma Rousseff como a "queridinha" de Lula e do PT na sucessão ao Planalto em 2010. Tratado como "prioridade zero" do segundo mandato de Lula, o PAC patina em números que não chegam ao nível pretendido pela importância dada ao programa pelo governo. Ou seja, o encontro cheira a relançamento do PAC, que já continha relançamentos de alguns programas. Coincidência ou não, o evento casa com o aniversário do PT.
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No encontro, os prefeitos receberão um "banho de informações", quando Dilma fará apresentação de um painel denominado "Ações do governo federal voltadas para o crescimento e seu impacto nos municípios". Do presidente Lula ouvirão que, além de alongar o prazo das dívidas com o INSS em até 240 meses, o governo vai autorizar a ampliação da linha de financiamento do BNDES para compra de máquinas, caminhões e tratores -de R$ 500 milhões para R$ 980 milhões- embora, até hoje, nenhum centavo do dinheiro anteriormente reservado para este programa tenha sido liberado. Também saberão que o governo repassará a arrecadação total do Imposto Territorial Rural (ITR) para os municípios que fizerem a fiscalização da cobrança do tributo. Graninha extra em tempos bicudos.
. Os prefeitos terão como lição de casa a apresentação de metas, até 2012, para reduzir desvios sociais como o analfabetismo e a mortalidade infantil. Além disso, o Planalto enviará ao Congresso um projeto de lei que regulamenta o gabinete de transição dos governos federal, estadual e municipal, com a ideia de obrigar o administrador que deixa o cargo a prestar contas ao sucessor e a publicar no Diário Oficial informações sobre orçamento e finanças.
.O que interessa para Poços é que o prefeito traga na mala investimentos que empurrem para longe a crise econômica, gerando trabalho e receita. Em contrapartida deve continuar o combate aos problemas socias. Boa troca.
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Não sei se vai sair algo de proveitoso neste encontro.
ResponderExcluirAqui na capital, o trânsito nos arredores do Centro de Convenções ficou caótico. Acredito que em parte devido à extensa fila de "pires" estendidos ao excelentíssimo Senhor Presidente da República...