O prefeito Paulo César Silva participou hoje de uma demonstração de Segway, um tipo de "patinete computadorizado" (semelhante aos da foto acima), que poderia ser utilizado em rondas da Guarda Municipal.
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O Segway funciona a partir do equilíbrio do indivíduo que o utiliza. Se o condutor inclina-se para frente, o veículo avança; para trás o veículo recua.
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“Com esse equipamento, poderemos dar maior agilidade à Guarda Municipal. Com um número efetivo menor de guardas, poderemos atender uma área maior”, disse o prefeito, após "testar" o veículo, que tem motor elétrico.
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Tudo lindo, exceto alguns "detalhes". Interessante expoente do estágio atual da mecatrônica, o veículo não anda em qualquer piso (ou ausência de piso -nossos "buracos"); tem velocidade máxima de 20 km/h, portanto não pode trafegar em qualquer via; a manutenção exige especialização.
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O pior: nos EUA custa cerca de cinco mil dólares, e deve chegar aqui, com impostos, quase ao preço de um carro popular. E, claro, para o uso pensado, um "patinete" é pouco -precisaríamos de pelo menos dois ou três. Aposto que há outras prioridades de investimento na segurança pública de Poços de Caldas. Em vez do Segway, sugiro bicicletas: é barato e faz bem à saúde. Menos no Parque José Affonso Junqueira. Lá elas são proibidas...
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Atualizando: Errei. O preço aqui é superior ao de um carro popular, na casa dos R$ 30 mil, conforme divulgado pela imprensa local.
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