Sexta-feira, durante audiência que o prefeito Paulo Cesar Silva concedeu a um grupo reunindo grande parte do PIB de Poços de Caldas, como as mineradoras, as transformadoras de plásticos e as empresas de logística, além de representantes da Gasmig, entre outros, para tratar do projeto de recuperação da Avenida Celanese, um único pedido veio do chefe do executivo: que as empresas ali representadas fizessem o possível para a manutenção dos empregos.
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A maioria tem feito até o impossível, reduzindo custos e margens, com o objetivo de sobreviver à tempestade e quem sabe no futuro próximo navegar com céu azul. Quem sabe.
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Pois bem. Um dos integrantes daquele grupo acaba de receber um telefonema do DME informando que o departamento vai acabar com a chamada "energia adicional no horário de ponta", energia subsidiada fornecida às indústrias para que não parem de produzir nos horários de pico, no caso das 17 às 21 horas. Assim, o valor do consumo neste período vai simplesmente triplicar para quem utilizar a energia. Lembra do apagão? É quase o mesmo: você chega em casa depois de um dia de trabalho, mas só pode tomar banho depois da novela. Com a luz apagada.
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Veja só: o mundo em crise, o Brasil idem, consequente consumo de energia elétrica em queda, excedente de energia no denominado "mercado livre" e a nova diretoria do DME apresenta como proposta liquidar um dos raros atrativos para empresas instaladas ou que pretendem se instalar na cidade?
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De novo lembro a questão dos Distritos Industriais, que não decolam por conta dos "incentivos" que a cidade oferece: pouca infraestrutura, rodovias precárias, exigências "sociais" etc.
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Imagine então como vão se sentir aqueles que deram fim nos seus geradores acreditando na "energia municipal" e agora percebem a mudança da regra em plena crise?
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É óbvio que, contrariando o pedido do prefeito, a medida pode gerar (muito) desemprego, já que as empresas interromperão a produção nos horários de pico. O empresário estima um corte entre 20 e 25% em sua folha, já que comercializa um produto cujo preço não pode ser elevado "de sopetão". Não é momento de onerar a produção.
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Ser empresário ou morador de Poços tem se tornado cada dia mais difícil. Depois de 12% de aumento no IPTU, agora é a vez de um novo e perigoso aumento de tarifa de energia elétrica disfarçado? Numa cidade que sempre bateu no peito gabando-se de ter sua própria energia, parece que há gente indo na contramão do mundo.
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Só "qualidade de vida" ou "o melhor IDH da Via Láctea" não bastam. É preciso que Poços produza, e competitivamente. Confirmando-se a medida, ponto negativo para o DME.
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A maioria tem feito até o impossível, reduzindo custos e margens, com o objetivo de sobreviver à tempestade e quem sabe no futuro próximo navegar com céu azul. Quem sabe.
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Pois bem. Um dos integrantes daquele grupo acaba de receber um telefonema do DME informando que o departamento vai acabar com a chamada "energia adicional no horário de ponta", energia subsidiada fornecida às indústrias para que não parem de produzir nos horários de pico, no caso das 17 às 21 horas. Assim, o valor do consumo neste período vai simplesmente triplicar para quem utilizar a energia. Lembra do apagão? É quase o mesmo: você chega em casa depois de um dia de trabalho, mas só pode tomar banho depois da novela. Com a luz apagada.
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Veja só: o mundo em crise, o Brasil idem, consequente consumo de energia elétrica em queda, excedente de energia no denominado "mercado livre" e a nova diretoria do DME apresenta como proposta liquidar um dos raros atrativos para empresas instaladas ou que pretendem se instalar na cidade?
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De novo lembro a questão dos Distritos Industriais, que não decolam por conta dos "incentivos" que a cidade oferece: pouca infraestrutura, rodovias precárias, exigências "sociais" etc.
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Imagine então como vão se sentir aqueles que deram fim nos seus geradores acreditando na "energia municipal" e agora percebem a mudança da regra em plena crise?
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É óbvio que, contrariando o pedido do prefeito, a medida pode gerar (muito) desemprego, já que as empresas interromperão a produção nos horários de pico. O empresário estima um corte entre 20 e 25% em sua folha, já que comercializa um produto cujo preço não pode ser elevado "de sopetão". Não é momento de onerar a produção.
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Ser empresário ou morador de Poços tem se tornado cada dia mais difícil. Depois de 12% de aumento no IPTU, agora é a vez de um novo e perigoso aumento de tarifa de energia elétrica disfarçado? Numa cidade que sempre bateu no peito gabando-se de ter sua própria energia, parece que há gente indo na contramão do mundo.
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Só "qualidade de vida" ou "o melhor IDH da Via Láctea" não bastam. É preciso que Poços produza, e competitivamente. Confirmando-se a medida, ponto negativo para o DME.
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