quarta-feira, 30 de setembro de 2009

URUTU CRUZEIRO

"Isso foi na minha terra lá na fazenda da Serra
Um dia de madrugada trabalhava de cocheiro
Foi eu e meu companheiro buscar vaca na envernada
Trouxe as vacas no mangueiro voltei pra buscar um bezerro
De uma mestiça Zebu meu destino foi traçado
Nesse dia fui picado por uma cobra urutu
Hoje eu sou um aleijado ando pro mundo jogado
Veja o destino de um homem pedindo a um bom coração
Um pedacinho de pão pra mim não morrer de fome
Veja só o resultado daquele urutu marvado
Poucos dias já me resta com fé em São bom Jesus
Hoje eu carrego a cruz que o urutu leva na testa".
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Foi justamente uma Urutu que apareceu ontem na área da empresa em que trabalho, na Avenida Celanese, dormindo tranquilamente ao sol, sobre uma folhagem seca. Um colaborador da empresa me chamou, perguntando se deveria matá-la. Negativo. Convocamos a sempre prestativa Guarda Verde, que compareceu com dois especialistas, o Fafi e o Teodoro, que recolheram o belíssimo bicho.
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A letra da música acima é de Carreirinho e Paulo Calandro. Do site Saúde Animal vem a seguinte informação: "Dizem que a Urutu Cruzeiro quando pica, se não mata, aleija. Não é bem verdade. O veneno da Urutu, é igual ao dos outros membros do gênero Bothrops. É perigosa e muito brava, como a maioria do gênero, mas como não gosta de encrenca, foge rapidamente quando perturbada. O nome Urutu Cruzeiro deve-se ao fato de alguns indivíduos apresentarem um desenho em forma de cruz na cabeça, e também pelo formato interior de cada um destes desenhos conterem uma 'cruz' ".
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Assim, se você deparar com uma cobra, não cometa o erro de matá-la. Consulte a Guarda Verde pelo 3697-2393.
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Clique na imagem para ampliá-la.
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