Ele é um homem gorducho, com uma roupa vermelha, nariz gelado e um grande coração. Todo mundo sabe que ele não é exatamente de verdade.
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As histórias ensinam que ele é eterno e que é conhecido desde o Pólo Norte até os locais mais inóspitos da África. Mas as histórias não dizem por que um homem que não é real existe há tanto tempo e tem ido tão longe, na verdade a qualquer lugar da Terra. Quem criou o Papai Noel? Os livros não sabem, mas eu sei. Eu criei Papai Noel. Esta é a minha história:
As histórias ensinam que ele é eterno e que é conhecido desde o Pólo Norte até os locais mais inóspitos da África. Mas as histórias não dizem por que um homem que não é real existe há tanto tempo e tem ido tão longe, na verdade a qualquer lugar da Terra. Quem criou o Papai Noel? Os livros não sabem, mas eu sei. Eu criei Papai Noel. Esta é a minha história:
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Eu fui um soldado romano. Fui designado para a execução de um homem que começou a ter problemas com as autoridades. Utilizei pregos para prendê-lo a uma cruz naquele dia. Quando eu vi esse homem, suas roupas haviam sido arrancadas e alguém tinha colocado uma coroa de espinhos em sua cabeça, mas eu sabia que aquilo só podia ser um engano. Ele não poderia ser uma fonte de problemas. Senti que era um homem que iria ajudar alguém em apuros se lhe dessem uma chance. Então, descumpri minhas ordens. Eu fugi. Eles me colocaram na prisão por causa disso, mas eu nunca me arrependi. Havia alguma coisa naquele homem que eu não queria destruir.
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Eu fui um eletricista na Filadélfia. Num domingo de maio, eu estava pescando no rio Schuylkill e ouvi um grito. Vi um menino lutando na água, um menino de cerca de sete anos. Pulei na água por causa dele. A corrente era forte e eu nunca fui um bom nadador. Estávamos aproximando nossas mãos quando ele se afogou.
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Eu fui um soldado de infantaria alemão. Em 25 de dezembro de 1917 estávamos nas trincheiras, com alguns metros de lama nos separando dos americanos, com quem trocamos tiros por uma semana. De repente, me vi colocando de lado minha arma. Peguei um pedaço de chocolate que havia guardado e joguei na direção dos inimigos. De lá, alguém atirou em minha direção uma lata de leite. Logo estávamos todos jogando presentes uns para os outros, rindo e chorando como crianças. Você pode até dizer que foi uma coisa louca de se fazer em uma guerra. Não sei. Não posso explicar.
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Eu fui um soldado de infantaria alemão. Em 25 de dezembro de 1917 estávamos nas trincheiras, com alguns metros de lama nos separando dos americanos, com quem trocamos tiros por uma semana. De repente, me vi colocando de lado minha arma. Peguei um pedaço de chocolate que havia guardado e joguei na direção dos inimigos. De lá, alguém atirou em minha direção uma lata de leite. Logo estávamos todos jogando presentes uns para os outros, rindo e chorando como crianças. Você pode até dizer que foi uma coisa louca de se fazer em uma guerra. Não sei. Não posso explicar.
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Eu fui Debbie White, uma garotinha americana. Vilma era minha melhor amiga. Mudou-se um dia para a minha rua e não falava inglês. Então, ela não sabia o que estávamos dizendo e não sabíamos o que Vilma dizia. Muitas das meninas riam dela, mas mesmo assim Vilma era a minha melhor amiga.
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Hoje eu sou muitas pessoas. Não sou sempre o mais generoso ou mais corajoso ou simplesmente o melhor. Mas às vezes me vejo movido por algo mais forte do que eu: o desejo de dar aos outros, e fazê-lo sem pensar em qualquer retorno.
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Meu nome é todo mundo. E todo mundo que tem um grande coração é Papai Noel! Feliz Natal!
Meu nome é todo mundo. E todo mundo que tem um grande coração é Papai Noel! Feliz Natal!
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Esse texto é uma adaptação livre de um texto publicitário publicado nos EUA em 1952.
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