encontrei este comentário em uma site. Você tem alguma informação sobre o caso?
Jornal da Mantiqueira – 28/04/2009 Repórter Luciene Cunha
Poços de Caldas, MG – A concessão e a exploração do monotrilho foram dadas em 1981 pelo então prefeito Ronaldo Junqueira, com aprovação da Câmara Municipal. Segundo a Lei 3.119, a empresa tem 50 anos para explorar o equipamento, ou seja, ainda faltam 22 anos para que o empreendimento possa integrar o patrimônio público. Mas, passados 28 anos de concessão o monotrilho nunca funcionou de fato e agora a empresa responsável pelo sistema pretende colocá-lo em funcionamento até o final deste ano. A informação foi dada pelo prefeito Paulo César Silva (PPS), que se reuniu com os responsáveis pela empresa que detém o direito de concessão, a Ferreira & Sarti. “Durante minha campanha eleitoral o monotrilho foi tema de vários debates e questionamentos e eu disse que se vencesse as eleições eu iria chamar os responsáveis pelo empreendimento para cobrar uma definição”, explica. Silva disse que tem em mãos diversas sugestões do que pode ser feito com o monotrilho e toda a estrutura, entre elas até uma possível demolição e uma adaptação do que já foi edificado para outras finalidades. Contudo, o prefeito ressalta que existe uma concessão que ainda não venceu e qualquer intervenção do município pode gerar uma indenização. “Eu não posso simplesmente chegar alí e tomar qualquer atitude em relação a esse equipamento. Cheguei a pedir à minha assessoria jurídica que fizesse estudos para avaliar a possibilidade de romper o contrato, mas não podemos”, coloca. O chefe do Executivo disse que em reunião com a Ferreira & Sarti foi passado a ele a possibilidade de colocar o monotrilho em funcionamento até o final deste ano. “O responsável pela empresa disse que está contratando uma nova equipe para remodelar e modernizar o equipamento. Ele também já está recuperando aquela área que caiu e ocasionou a derrubada do pilar e duas vigas do monotrilho em dezembro de 2003. Pelo que ele me disse até o final do ano o projeto estará concluído”, relata. Silva disse ainda que fez um desafio ao responsável pelo monotrilho que dê esse presente à cidade e que a obra seja concluída até o dia 6 de novembro, aniversário de Poços. Caso isso não aconteça, o prefeito disse que voltará a discutir o assunto, já que o monotrilho ao longo desses anos é alvo de questionamentos e insatisfação de muitas pessoa. “Além da população de Poços, recebemos inúmeros e-mails de turistas questionando essa obra, se ele funcionar será um grande presente para a cidade”, conclui. O projeto inicial do monotrilho previa a construção de 30 quilômetros de trilhos, que percorreriam o centro da cidade, alguns bairros e a área industrial. Hoje, depois de mais de 28 anos, é possível observar que o equipamento não trouxe resultados concretos para a cidade. Segundo o inciso V da Lei, a concessionária é responsável por qualquer risco e perigo causado pelo empreendimento, desde a sua implantação.
Caruso,
ResponderExcluirencontrei este comentário em uma site. Você tem alguma informação sobre o caso?
Jornal da Mantiqueira – 28/04/2009
Repórter Luciene Cunha
Poços de Caldas, MG – A concessão e a exploração do monotrilho foram dadas em 1981 pelo então prefeito Ronaldo Junqueira, com aprovação da Câmara Municipal. Segundo a Lei 3.119, a empresa tem 50 anos para explorar o equipamento, ou seja, ainda faltam 22 anos para que o empreendimento possa integrar o patrimônio público.
Mas, passados 28 anos de concessão o monotrilho nunca funcionou de fato e agora a empresa responsável pelo sistema pretende colocá-lo em funcionamento até o final deste ano.
A informação foi dada pelo prefeito Paulo César Silva (PPS), que se reuniu com os responsáveis pela empresa que detém o direito de concessão, a Ferreira & Sarti.
“Durante minha campanha eleitoral o monotrilho foi tema de vários debates e questionamentos e eu disse que se vencesse as eleições eu iria chamar os responsáveis pelo empreendimento para cobrar uma definição”, explica.
Silva disse que tem em mãos diversas sugestões do que pode ser feito com o monotrilho e toda a estrutura, entre elas até uma possível demolição e uma adaptação do que já foi edificado para outras finalidades. Contudo, o prefeito ressalta que existe uma concessão que ainda não venceu e qualquer intervenção do município pode gerar uma indenização.
“Eu não posso simplesmente chegar alí e tomar qualquer atitude em relação a esse equipamento. Cheguei a pedir à minha assessoria jurídica que fizesse estudos para avaliar a possibilidade de romper o contrato, mas não podemos”, coloca.
O chefe do Executivo disse que em reunião com a Ferreira & Sarti foi passado a ele a possibilidade de colocar o monotrilho em funcionamento até o final deste ano. “O responsável pela empresa disse que está contratando uma nova equipe para remodelar e modernizar o equipamento. Ele também já está recuperando aquela área que caiu e ocasionou a derrubada do pilar e duas vigas do monotrilho em dezembro de 2003. Pelo que ele me disse até o final do ano o projeto estará concluído”, relata.
Silva disse ainda que fez um desafio ao responsável pelo monotrilho que dê esse presente à cidade e que a obra seja concluída até o dia 6 de novembro, aniversário de Poços. Caso isso não aconteça, o prefeito disse que voltará a discutir o assunto, já que o monotrilho ao longo desses anos é alvo de questionamentos e insatisfação de muitas pessoa. “Além da população de Poços, recebemos inúmeros e-mails de turistas questionando essa obra, se ele funcionar será um grande presente para a cidade”, conclui.
O projeto inicial do monotrilho previa a construção de 30 quilômetros de trilhos, que percorreriam o centro da cidade, alguns bairros e a área industrial. Hoje, depois de mais de 28 anos, é possível observar que o equipamento não trouxe resultados concretos para a cidade.
Segundo o inciso V da Lei, a concessionária é responsável por qualquer risco e perigo causado pelo empreendimento, desde a sua implantação.