Esta semana li uma reportagem sobre a "deportação" de algumas ciganas, que estariam incomodando, com atitudes inconvenientes, o centro de Poços. Nada de novo. O que me impressionou mesmo foi o fato dos "incomodados" se calarem diante dos repórteres e mesmo das autoridades, convocadas a resolver a questão. Trata-se do provincianismo descendo ao chão da rua, a deprimente constatação de que todo mundo quer uma vida melhor, uma cidade melhor, desde que "não tenha que se envolver". Ora é um suposto medo de represálias, ora é uma relação de interesses que pode comprometer um negocinho vantajoso, ou mesmo uma amizade que não pode ser prejudicada, ainda que o próprio interessado acabe perdendo, no mínimo, a própria dignidade. E, assim, como ninguém se "envolve", acaba o direito de reivindicar.
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Hoje a imprensa repercute um release, forma reduzida de "press-release", um comunicado de imprensa do DMAE, sobre a questão séria e polêmica que envolve aquele departamento e, evidentemente, todo o Poder Público local e a população: a provável contaminação da Represa Saturnino de Brito.
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Lacônico, o release tenta dourar a "pílula-verde", tratando a questão do flúor em rápida pincelada ("O resultado dessa análise mostrou uma variação no parâmetro do fluoreto, mas isso não interfere na coloração da água", diz o texto). Não fala se é uma grande variação, mas nessa altura a cor da água vira secundária.
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Preocupa outro ponto citado no release: "no dia 08 de junho, terça-feira, foi realizada uma reunião com engenheiros do Departamento, quando ficou decidido que, devido a variação do nível de flúor no manancial, será contratada uma empresa de consultoria especializada para levantamento em campo da causa do problema e a indicação de medidas corretivas em caráter de urgência". Ou seja, o DMAE assume que não tem condições de resolver o problema, simultaneamente ao vazamento do caso no blog do ex-prefeito Paulo Tadeu, tendo que se socorrer de terceiros. Note que, de novo, há a tentativa de minimizar o problema, afirmando quase com ternura infantil que há "uma variação do nível de flúor". Bom, pelo menos já assumiram, mas se efetivamente há a gravidade que se depreende das planilhas e dos diversos posicionamentos sobre a importância do flúor na água e o respeito aos níveis preconizados na legislação, passou da hora de fechar a torneira, ou seja, parar de encher os canos com essa água até que se encontre uma solução definitiva e se descubra o contaminador.
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O release dá ainda uma pista de onde pode vir o problema: "O DMAE informa que o monitoramento de efluentes que compõem o Ribeirão Ponte Alta, um dos formadores da represa, é permanente". Para mim, observador de longe, parece que há fumaça nesse ribeirão, já que o texto não cita os outros formadores da Represa.
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Ontem conversei longamente com um engenheiro, graduado na mais importante universidade brasileira da área, o ITA. Embora esse engenheiro tenha especialidade aeronáutica, nosso papo transitou na questão da explicação técnica para qualquer fenômemo físico-químico não sobrenatural. Resumindo, engenheiro nenhum consegue compreender o fato de não haver explicação em curto espaço de tempo para o que ocorre na Represa. Ainda mais havendo no DMAE um corpo de técnicos e engenheiros que falam de água e esgoto o dia inteiro.
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As graves denúncias protagonizadas pelo ex-prefeito Paulo Tadeu sequer passaram pela tentativa de desqualificação, atribuindo a elas o tradicional clichê de "jogada política". Após pedido, aquele blog deixou o campo das "informações recebidas" e publicou cópias de relatórios de avaliação da qualidade da água, com indicação de concentrações de flúor acima do estabelecido. Não houve também qualquer contestação oficial em relação ao publicado, nem do DMAE, gestor municipal outorgado das águas, nem mesmo de qualquer outra entidade do Poder Executivo, como a secretaria de Saúde. Nem mesmo os membros da família "Anônimo", que adoram frequentar o blog do petista retaliando, compareceram. Tudo muito quieto.
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Como "quem cala, consente", a coisa toda é preocupante. Tomara que não esteja havendo uma tentativa de ganhar tempo para, ao final, não sabermos o que realmente aconteceu. Por enquanto, ouso parabenizar o ex-prefeito Paulo Tadeu, primeiro pela coragem de publicar o que publicou, depois pela riqueza de suas fontes. Interesses políticos? Sempre, é inerente. Mas num caso de saúde pública, o palanque acaba em segundo plano.
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Link para o release do DMAE:
http://gateway.dmaepc.mg.gov.br/dmae/noticias/index.php
http://gateway.dmaepc.mg.gov.br/dmae/noticias/index.php
Este é um caso claro onde o palanque vem antes de qualquer escrúpulo. Ele se utiliza de pesquisas da década de 70, mesmo sabendo que, apesar teor excessivo de flúor na água, o máximo que ela pode causar é uma leve letargia. Os níveis apresentados são altos, mas não alarmantes, apenas relevantes.
ResponderExcluirCabe ainda lembrar (e que, para a infelicidade da informação, por ninguém foi dito até o presente momento) que a função do DMAE é também TRATAR a água que recebe. Ou seja, mesmo com alto índice de flúor, a função do DMAE é, principalmente, entregar água potável aos padrões. Com muito, pouco, médio ou sem flúor apropriadas para o consumo. Esta tarefa tem sido cumprida, cumpre ao ex-político denunciante provar de alguma forma que há problema nos índices apresentados, sob pena de denuncismo politiqueiro (hábito da patota) absurdo e ridículo, alemjando espaço nas próximas eleições.
Há duas questões em jogo: a primeira é se e como a água foi contaminada na represa, antes do tratamento. A segunda é saber qual foi o tempo de reação do DMAE para convocar a reunião, assumir que há um problema e deliberar pela contratação emergencial para sanar o caso. Ou seja, com palanque ou não, o fato é que o ex-prefeito expõe ferida grave e presta excepcional serviço à cidade, papel que deveria estar a cargo da imprensa.
ResponderExcluirQuanto à "leve letargia" que o Anônimo lança, garanto que eu e a maioria da população de Poços detestaria experimentar, muto embora a literatura que pesquisei até o momento aponte problemas mais graves para o excesso de flúor, a começar na dentição e ossos.
Por fim reitero: se não fosse nada "assim tão sério", o DMAE viria a público e as autoridades locais estariam comprovando a segurança da água de copos na mão e goladas, o que até agora não vi.
Saudações.
Caruso - Passei o dia fora. Primeiro moderei alguns comentários, fui ao site do DMAE e postei um pequeno texto, apresentando o link do DMAE. Vi agora que voce já fez isso. O anônimo aí de cima acha que é só palanque, mas eu estou acusando o diretor do DMAE e o prefeito de omissão e cumplicidade, além de crime contra a saúde pública e o meio ambiente. Que outra prova o anônimo quer? Mais relatórios de análises? Vou fazer isso!
ResponderExcluirCaruso, ao anônimo do dia 12, das 17:31, postamos mais duas planilhas - uma do dia 08/05/2010 e outra mais recente do dia 08/06/2010.
ResponderExcluirO fluorímetro do DMAE tem capacidade máxima de medição até 2,2ppm (nível altamente tóxico). Lá o anônimo pode notar o sinal de MAIOR a frente do 2,2ppm. Vale destacar que aquela análise é da água tratada.
Perceba outra coisa Caruso - PARA CONTRATAR EMPRESA "$$$$$" É EMERGENCIAL, DISPENSA LICITAÇÃO. POR QUÊ NÃO É EMERGENCIAL NA HORA DE CUMPRIR O QUE DETERMINA O DECRETO FEDERAL 5440/2005? A SAÚDE DA POPULAÇÃO DEIXA DE SER EMERGENCIAL...
Prezado Caruso,
ResponderExcluirSou Cirurgião Dentista,formado a 5 anos,e consequentemente conheço a ação e as consequências do uso correto e incorreto do Flúor.Assim gostaria de fazer algumas observações onde poderemos perceber que nós poçoscaldenses não deveríamos nos desgastar com tal assunto.Lendo os blogs locais percebemos que a quantidade de flúor na referida água pós tratamento é de aproximadamente 2,2 ppm.Em estudos de literatura respeitada encontramos que até 6 ppm de fluor não traz nenhuma contra-indicação,somente diminui significativamente o risco de cárie.Posso relatar também que de 1980 a 2006 conseguimos reduzir o risco de cárie em crianças em aproximadamente 75%,principalmente devido à fluoretação da água(tinhamos aproximadamente 7 dentes cariados por criança no final dos anos 70 e hoje somente 2 dentes cariados por criança).Outro dado importante que os estudos relatam é que:para que a dose de flúor para uma criança de 20 kg(com os níveis de flúor da água citada em tais blogs) seja letal ,seria necessário que esta criança tomasse 250 litros de água de uma só vez(totalmente impossível).O nível de flúor que poderemos considerar preocupante desde que seja aplicado durante um longo período de tempo é acima de 10 ppm,muito maior do que encontrado em Poços.
Agora como leigo,no assunto água,o que me tranquiliza é que não temos percebido a
morte de peixes,plantas e animais que sobrevivem da água da represa,tornando mais claro que não precisamos nos preocupar.
Infelizmente,Caruso,estão fazendo tempestade em copo d'agua,por enquanto,com os dados repassados pelo DMAE não corremos nenhum risco.
As pessoas que alardeiam esse problema da água são as mesmas pessoas que trouxeram a gripe suína pra Poços,e que foi embora(a gripe) logo após a eleição.Caruso algumas fontes de informação infelizmente não devem ser consideradas sérias,pois a pessoa de boa índole é correta em todos os sentidos,e quem plantou informção falsa uma vez infelizmente vai plantar de novo,como podemos perceber.E vale a pena lembrar também que as pessoas corretas pagam seus colaboradores de campanha, e não usam frequentemente de cheques sem fundos.
Segue abaixo a bibliografia que eu estudei para te repassar esse dados:1 BALTAZAR, R. F. et al. apud NEWBRUN, E. Current regulations and recommendations concerning water fluoridation, fluoride supplements, and topical fluoride agents. J. Dent. Res., Alexandria, v. 71, n. 5, p. 1255-65, May 1992.
2 BAYLESS, J. M., TINANOFF, N. Diagnosis and treatment of acute fluoride toxicity. J. A. D. A., Chicago, v. 110, n. 2, p. 209-11, Feb. 1985.
3 CURY, J. A. Flúor: dos 8 aos 80? In: FELLER, C., BOTTINO, M. A. Atualização na clínica odontológica - O dia-a-dia do clínico geral. São Paulo: Artes Médicas, 1992. Cap. 26, p. 375-82.
4 FERREIRA, R. A. Driblando a cárie. Rev. APCD, São Paulo, v. 50, n. 1, p. 8-19, jan./fev. 1996.
5 GESSNER, B. D. et al. Acute fluoride poisoning from a public water system. N. Engl. J. Med., [s. l.], v. 330, p. 95-9, 1994.
6 GUIMARÃES, L. O. C. Orientando o paciente. Rev. APCD, São Paulo, v. 50, n. 1, p. 47, jan./fev. 1996.
7 HEIFETZ, S. B., HOROWITZ, H. S. The amounts of fluoride in current fluoride therapies: safety considerations for children. J. Dent. Children, Chicago, v. 51, n. 4, p. 257-69, July/Aug. 1984.
8 HODGE, H. C. Fluoride metabolism: its significance in Water fluoridation. J. A. D. A., Chicago, v. 52, n. 3, p. 307-14, Mar. 1956.
9 LITOVITZ, T. L. et al. apud WHITFORD, G. M. Acute and chronic fluoride toxicity. J. Dent. Res., Alexandria, v. 71, n. 5, p. 1249-54, May 1992.
10 NEDER, A. C. Manual de Prescrição Odontológica. 1. ed. São Paulo: American Med, 1995. 132 p.
11 SATO, L. K. S. Perfil da Utilização do Flúor pelo Cirurgião-dentista na Cidade do Recife. 1. ed. Recife: UFPE, 1996. 112 p.
12 STORINO, S. P. Cariologia: Procedimentos preventivos. 1. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1993. Cap. 3, p. 19-28: Flúor - Origem, Importância e Aplicação.
Dr. Gustavo, agradeço a contribuição em tema tão controverso. Apesar de suas explicações, fica a dúvida: se a questão é a tempestade no copo d´água, o DMAE está contribuindo com o copo, a água e os raios, conforme a informação oficial daquele Departamento: "ficou decidido que, devido a variação do nível de flúor no manancial, será contratada uma empresa de consultoria especializada para levantamento em campo da causa do problema e a indicação de medidas corretivas em caráter de urgência". Ou seja, indepenedente de quem levantou a questão, o DMAE, "titular" do abastecimento hídrico local reconhece que há um problema.
ResponderExcluirApesar do forte peso da literatura apresentada, há a legislação específica que define parâmetros na Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde.
Lá está claro:
"Art. 14. A água potável deve estar em conformidade com o padrão de substâncias químicas que representam risco para a saúde expresso na Tabela 3, a seguir:
-Fluoreto 1,5 mg/l - Os valores recomendados para a concentração de íon fluoreto devem observar à legislação específica vigente relativa à fluoretação da água, em qualquer caso devendo ser respeitado o VMP desta Tabela".
O link para a Portaria é:
http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2004/GM/GM-518.htm
Muito obrigado mnais uma vez e um abraço.
Bom dia!
ResponderExcluirInfelizmente a Copa do Mundo fará o assunto perder um pouco a sua importância para nossas autoridades.
parafraseando meu avô: "tem coelho nesse mato!"
Prezado Caruso,
ResponderExcluirPercebemos que a concentração de flúor na represa esta acima do permitido pela lei(necessitando de medidas urgentes dos responsáveis,pois temos que seguir a lei),mas não chega a ser um problema de saúde ou de água envenenada,como pessoas sem propostas políticas para o munícipio pregam.
A quantidade de flúor preconizada pela lei advém de uma negociação entre o necessário e o custo dessa fluoretação para as empresas que tratam a água.A fluoretação da água traz um custo a mais a essas empresas e elas fazem lobby contra a fluoretação,plantando falsas notícias sobre isso.
Alguns artigos sérios(oriundos de boas faculdades) foram te repassados,mas temos uma literatura parcial que possui apoio de grupos de grande poder econômico.
Existe a necessidade de adequarmos a nossa água à lei,ai sim a urgêcia,mas quanto a envenenamento estamos longe disso acontecer,lembro que o "ecossistema" ao redor da represa permanece por enquanto inalterado.A quantidade de flúor(o flúor em altas quantidaes mata qualquer ser vivo) para matar um peixe,por exemplo,é muito menor do que para um ser humano.
Como acompanho seu maravilhoso trabalho,não poderia deixar-te influenciar por notícias parciais(pois chegaram a pregar que a água estava envenenada,absurdo!!!) que nada contribuem para o engrandecimento de nossa comunidade.
Caro Dr. Gustavo, agradeço. Como pratico uma rara forma (em Poços) de jornalismo, o opinativo, procuro formar minhas convicções com fatos e dados, especialmente nos debates políticos. Conforme faço questão de destacar, sou completamente apartidário, não sigo nenhuma corrente ou linha e não faço parte de qualquer agremiação, clube ou entidade, o que poderia comprometer minhas posições. É claro que isso pode ter (in) conveniência momentânea para A ou B. Apenas o fato de ser corintiano por vezes me leva a um deslize, mas nada de mais sério.
ResponderExcluirNo meu ponto de vista atual, o problema da Saturnino antecede a adição de flúor no tratamento da água, podendo estar ocorrendo a contaminação da água por meio de despejo industrial, voluntário ou não. Contribui para isso o release do DMAE, quando diz que "o monitoramento de efluentes que compõem o Ribeirão Ponte Alta, um dos formadores da represa, é permanente". Ora, gostaria de ler que todos, absolutamente todos os rios que formam a represa são monitorados permanentemente (e creio que são), mas o destaque dado indica, no meu olhar de jornalista, que o problema está ali. Posso estar enganado, e não me envergonharei disso, mas o indício da fonte do problema pode estar nessa frase oficial.
Continuo então "legalista" nesse assunto: há uma legislação que aponta índices, e o não cumprimento deles traz sanções, incluindo "suspensão de repasse de recursos do Ministério da Saúde".
Obrigado mais uma vez e espero poder continuar contando com o prestígio de sua presença.
O "Dr. Gustavo" me atribui inspirações suspeitas quanto a denúncia do envenemento de fluor nas águas da Saturnino. Acima de 1,5 ppm na água de consumo é envenenamento, crônico, mas envenamento. Mistura minha denúncia com dívidas de campanha,o que revela a origem de seu desconforto com a denúncia. "Dr. Gustavo" , o nível de fluor já tem níveis bactericidas. É preciso morrer mais quem para voce deixar de ser um serviçal deste crime contra Poços para reconhecer que nossa cidade está nas mãos de um prefeito que age de maneira absolutamente irresponsável e criminosa neste caso?
ResponderExcluirMeu Deus, agora aparece alguém falando em nome dos profissionais dentistas para defender o crime do derrame de flúor na represa. "Dr. Gustavo Arcaro" topa um embate público em auditório com autoridades sanitárias, ambientais e da área médica para o senhor defender a tese de que o derrame de fluor na represa "NÃO É NADA"? Outro detalhe, sua escrita é suspeita demais quando revela o outro lado das suas intenções "pessoas sem propostas políticas para o município pregam". Coitado do povo dessa cidade não existisse o blog do Paulo Tadeu... O blog já desnudou o monstro e agora permite que pessoas se revelem.
ResponderExcluirDr. Gustavo Arcaro assim como o Paulo Tadeu fez a denúncia e não se escondeu você poderia passar o endereço do seu consultório. Há uma diferença naquilo que "vc acha", no que a lei determina e na questão de quem faz a denúncia. O ex-prefeito fez e disse "estou aqui". Você fez denúncias sérias contra a pessoa dele e não fez o mesmo.
ResponderExcluirSó isso já desqualifica-o. Nenhum profissional dentista sério faria esse tipo de coisa que você fez aqui. Não se aplica mais flúor para prevenção da cárie. Você talvez esqueceu alguns procedimentos atualizados pedagógicos, didáticos e saudáveis que previnem a formação da cárie. Por favor não nos envergonhe! Fique quieto e deixe que o prefeito seja responsabilizado, mas não envolva a classe nesta situação.
Por favor, não vamos levar esse tema para o campo político. Entendo que a situação precisa ser resolvida de forma técnica e adotadas as precauções necessárias para que não venha a acontecer de novo.
ResponderExcluirApenas gostaria de levantar a questão de que teria havido uma reunião no gabinete do Prefeito com um empresário da cidade ( possivelmente o responsável pelo dano ambiental ). Alguém já sabe o nome desse empresário? ou não querem dizer? O fluor atua muito em indistrias de cerâmica...
O Anônimo ou alguém com conhecimento no tema poderia explicar melhor essa questão do flúor na indústria de cerãmica?
ResponderExcluirÉ preciso acesso às medições do Ribeirão da Ponte Alta para identificar com precisão o responsável pela descarga de fluor na represa. Além de uma provável utilização industrial, pode ter origem em águas ricas de fluor, obtida em poços artesianos, fenômeno comum no Planalto.
ResponderExcluirPrezado Caruso,
ResponderExcluirGostaria de lhe informar que a maioria dos artigos sérios que te repassei você pode encontrar no google acadêmico.
E ainda voltar a afirmar que a quantidade de flúor de 1,5 ppm é o obrigatório por lei e consequentemente existe uma margem de segurança entre o legal e o que causaria danos a população.Por isso é um desserviço à população afirmar e reafirmar que a água esta envenenada,como foi um desserviço o caso da gripe suína(que ninguém mais comenta).
Acredito que os casos da saúde deveriam ser tratados com mais responsabilidade.É lógico que alertar que a água esta ilegal foi correto mas dizer que esta envenenada é um absurdo.
E aos amigos que querem conhecer meu consultório,sinto-lhes informar,que apesar de nascido e criado em Poços sou funcionário concursado(concurso que passei em primeiro lugar) do estado de São Paulo,mas quando retornar a Poços faço questão de recebê-los.
Caruso, acabo de ver a reportagem da TV Plan, e ja pode-se constatar peixes mortos na represa, isso mostra que realmente tem algo de errado. Esperamos uma atitude mais séria e rápida do Executivo afim de dar explicações e uma solução para o problema.
ResponderExcluirExplicado "Dr. Gustavo", voce não mora aqui. Fluor no organismo dos outros é refresco. Tenha paciência!
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