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Notícia de ontem (18/12) no site da Câmara Municipal:
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"Câmara devolve R$ 3,5 milhões ao Executivo em 2008
Mostrando mais uma vez a preocupação com o dinheiro público e o compromisso com Poços, a Câmara Municipal devolveu R$ 3,5 milhões ao Executivo em 2008. Há alguns anos, o Poder Legislativo tem feito esta devolução e, com isso, auxiliado a administração no cumprimento de suas obrigações.
Segundo o presidente da Câmara, vereador Álvaro Cagnani, foram devolvidos R$ 5,5 milhões nos dois primeiros anos da atual Legislatura e R$ 3,5 milhões em 2007. “Ainda poderá ser devolvido mais dinheiro este ano. Isso mostra o quanto a Câmara de Poços é séria, enxuta, dinâmica e responsável com o dinheiro do povo. Além disso, a devolução mostra que a Casa tem seus custos reduzidos. Sempre nos pautamos pela seriedade e tenho certeza que ações como esta são exemplos para outros municípios”, destacou.
O orçamento da Câmara em 2008 foi de pouco mais R$ 9,3 milhões. Para Cagnani, a redução de gastos do Poder Legislativo possibilitou que este valor pudesse ser repassado à prefeitura”.
Bacana, mas não deve ser motivo de orgulho para ninguém. Economizar dinheiro público é obrigação. Também é preciso informar se este dinheiro devolvido é real ou virtual (se era dinheiro vivo na conta ou mera dotação orçamentária): se for real, onde ficou, se ficou aplicado, se rendeu, onde foram investidos os rendimentos? Transparência é tudo. Outra coisa: se todo ano “sobra” dinheiro, já é hora de fazer um orçamento anual menor. A diferença pode ser aplicada ao longo do ano, não para fazer saldo para o executivo no final do ano. Como o orçamento para 2009 já foi votado, é possível crer que daqui a um ano veremos a Câmara se gabando de novo da “economia”.
Espero por exemplo que na próxima troca do “carro oficial” da Câmara Municipal seja escolhido um modelo mais “pé no chão” do que o belíssimo Honda New Civic que vejo todo dia na porta daquela casa.
Mostrando mais uma vez a preocupação com o dinheiro público e o compromisso com Poços, a Câmara Municipal devolveu R$ 3,5 milhões ao Executivo em 2008. Há alguns anos, o Poder Legislativo tem feito esta devolução e, com isso, auxiliado a administração no cumprimento de suas obrigações.
Segundo o presidente da Câmara, vereador Álvaro Cagnani, foram devolvidos R$ 5,5 milhões nos dois primeiros anos da atual Legislatura e R$ 3,5 milhões em 2007. “Ainda poderá ser devolvido mais dinheiro este ano. Isso mostra o quanto a Câmara de Poços é séria, enxuta, dinâmica e responsável com o dinheiro do povo. Além disso, a devolução mostra que a Casa tem seus custos reduzidos. Sempre nos pautamos pela seriedade e tenho certeza que ações como esta são exemplos para outros municípios”, destacou.
O orçamento da Câmara em 2008 foi de pouco mais R$ 9,3 milhões. Para Cagnani, a redução de gastos do Poder Legislativo possibilitou que este valor pudesse ser repassado à prefeitura”.
Bacana, mas não deve ser motivo de orgulho para ninguém. Economizar dinheiro público é obrigação. Também é preciso informar se este dinheiro devolvido é real ou virtual (se era dinheiro vivo na conta ou mera dotação orçamentária): se for real, onde ficou, se ficou aplicado, se rendeu, onde foram investidos os rendimentos? Transparência é tudo. Outra coisa: se todo ano “sobra” dinheiro, já é hora de fazer um orçamento anual menor. A diferença pode ser aplicada ao longo do ano, não para fazer saldo para o executivo no final do ano. Como o orçamento para 2009 já foi votado, é possível crer que daqui a um ano veremos a Câmara se gabando de novo da “economia”.
Espero por exemplo que na próxima troca do “carro oficial” da Câmara Municipal seja escolhido um modelo mais “pé no chão” do que o belíssimo Honda New Civic que vejo todo dia na porta daquela casa.
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Revisando contas: se a Câmara não usou R$ 3,5 milhões dos R$ 9,37 milhões previstos, então gastou R$ 5,87 milhões em 2008. Divida o valor por 12 (vereadores) e veja se ainda não é bastante: cada vereador custou à cidade R$ 489 mil reais no ano. E ainda querem mais vereadores!
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