O prefeito não foi, nem o vice. Vereadores, autoridades civis, militares ou eclesiásticas não compareceram. Não houve execução do Hino Nacional -a Banda Municipal também não apareceu. O povo não lotou ônibus para ver. O governador nem ficou sabendo. A imprensa não se acotovelou em busca da melhor entrevista nem do melhor ângulo para as câmeras. Nada. Mas a inauguração aconteceu. Refiro-me ao primeiro buraco da novíssima Avenida Alcoa.
Não pense que fiquei maluco ou que não há nada mais importante acontecendo na cidade. Mas não dá para entender como a maior obra realizada em muitos anos na cidade, inaugurada há apenas dois meses, já apresente um buraco no asfalto.
Desta vez não podem culpar as chuvas, nem os caminhões, nem o sol. A obra é nova. Custou milhões, pelo menos uns 30. E em apenas 60 dias apareceu o primeiro buraco, que pode ser o precursor de muitos. Como não deveria ter aparecido nenhum buraco -na minha modesta opinião, pelo menos por cinco anos- ninguém pode me chamar de pessimista ao afirmar que outros virão, e em breve. E aí teremos aquele gosto ruim de dinheiro público mal empregado.
Estas coisas infelizmente desgastam o prefeito em fim de mandato, que "bancou" em discurso a empresa que fez a obra, elogiando a qualidade do serviço e cumprimento de prazos, entre outros. Ao prefeito eleito fica a missão de "enquadrar" urgentemente a construtora. Uma pena.
Para piorar, o remendo que aparece na foto, incompatível com o padrão proposto para a avenida e com o que se espera de um serviço desta natureza em pleno século 21. "Marreta" define bem.
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Acabo de ver no Bom Dia São Paulo, da Globo, que o recapeamento executado na estrada entre Jundiaí e Itupeva terá que ser refeito, pois a qualidade do asfalto usado não é boa e ele está esfarelando. Parece-me que foi uma iniciativa da Promotoria Pública. Não é o caso de se agir da mesma forma aí em Poços?
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