AUTÓGRAFO

Só mesmo sendo um grande, enorme "burro", para se dar ao trabalho de vagar pela madrugada, escondendo-se nas sombras, com o objetivo único de emporcalhar um local público. É o que fez nosso inimigo oculto, sujeito desqualificado, que certamente se intitula injustiçado e usa o spray acreditando ser arma de contestação e rebeldia contra "tudo o que está aí".

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É incapaz de articular um pensamento simples: o dinheiro gasto na manutenção de um espaço como a Urca sai do seu bolso ou do bolso de seus pais. Está incluído até no imposto cobrado na lata de spray que ele usou para estragar o que é seu. O que é de todos. Merece punição exemplar, além de ser obrigado a consertar o estrago -durante o dia, para que todos conheçam o mau cidadão. Com tv, rádio e jornal, antes de ser deixado boa temporada no xadrez.

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Não se espera que surja em Poços de Caldas um novo Antônio Francisco Lisboa -o "Aleijadinho", que, acometido de grave doença, ia para o trabalho de madrugada e só vol­tava para casa com a noite alta. "Ia sempre a cavalo, embuçado em ampla capa, chapéu desabatado, fugindo a encontros e saudações", escreveu Manuel Bandeira. De suas deformadas mãos vieram obras impressionantes. Do nosso fisicamente são (e mentalmente nem tanto) pichador, só o autógrafo: "BURRO". Clique na imagem para vê-la ampliada.

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