sexta-feira, 10 de abril de 2009

QUALIDADE AINDA QUE TARDIA

Boa notícia: a nossa Rádio Libertas FM está de "mudanças". Vai sair do combalido Complexo Santa Cruz -aquele onde há duas magníficas piscinas cobertas exclusivas para insetos, batráquios e outros seres -vivos ou não- da exuberante fauna local- para se instalar na rua Minas Gerais. Vai dar lugar à Secretaria de Segurança, o que para mim é estranho, já que o local não é exatamente um modelo de segurança. Posso assegurar que tenho medo de ir ao Complexo Santa Cruz. Deve ser algum complexo meu. Cruz credo! Mas este assunto é para depois.
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A mais importante mudança da rádio é filosófica: segundo Wiliam de Oliveira, que assumiu recentemente o comando da emissora, "temos que fortalecer a questão de ser uma emissora compromissada com a cultura, informação e formação do cidadão", disse o jornalista em entrevista recente. Para mim, significa o fim do massacre aos meus ouvidos: ano passado critiquei a programação da rádio ao dar espaço, entre outros, a músicas com letras de duplo sentido e mau gosto, sem contar "cantores" que carregam repertórios cuja "qualidade" é incompatível com o que se espera de uma emissora oficial. Kelly Key é um exemplo.
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Também a anemia do sinal vai acabar, vitaminada com a breve chegada dos novos equipamentos que a Libertas adquiriu recentemente.
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Resumindo: inteligência, bom gosto e tecnologia vão presentear Poços de Caldas com uma nova rádio Libertas.
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2 comentários:

  1. Desde que William assumiu a Libertas é nítida a melhora na programação. Finalmente!!! E tenho fé que esse compromisso citado em seu post será devidamente cumprido. É uma rádio que tem a missão de educar e de levar o nome de Poços a outros rincões. Agora precisamos de novos equipamentos para que seu alcance volte a ser mais amplo.

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  2. Estou muito longe de Poços há anos, mas pelo que conheço do Wiliam e, a julgar pelo comentário do velho amigo Mussolin, parece que a Libertas tomou jeito. Me dói pensar que isso pode durar apenas enquanto Wiliam estiver à frente da rádio e aguentar eventuais pressões. Uma programação decente deveria ser LEI, e não desejo de um eventual diretor.

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