O nome do local é Urca, mas bem que poderia mudar para Uruca. Na ausência do Palace Casino, que passa por profunda recuperação após anos e anos de uso selvagem, restou ao outrora cassino da João Pinheiro a inglória missão de abrigar tudo e todos tipos de eventos, desde tranformar-se em mega-academia de ginástica nos semestrais Enafs até servir de palco para manifestações populares, políticas e sociais, sem falar de feiras, congressos ou cursos.
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Diante desse panorama cruel, aquela casa deteriora-se, tal como o Palace, rapidamente. Com pouca manutenção e uso abusivo como cadeiras plásticas criando vagas no teatro até mesmo junto às saídas de emergência, o local padece de reforma completa urgente, o que talvez só se dará após a conclusão dos serviços no Palace ou a chegada do desejado Centro de Convenções, ainda um sonho no papel.
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Enquanto isso, vamos quebrando o galho, atendendo uma ou outra exigência legal, dando sobrevida ao espaço. É consenso popular que toda reforma é sempre para melhor, mas essa regra só não é tão regra no serviço público. Como explicar o que você vê nas imagens acima? Arrebentar as paredes sem dó para puxar um fio da luminária ou tomada mais próxima, que irá alimentar uma paupérrima luz de emergência, modelo usado em residências como eventual "quebra-galho". Existem opções mais decentes e discretas, convenientes a um prédio histórico da envergadura da Urca, inclusive alimentadas por sistemas de backup mais eficientes.
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Em resumo, optamos -nesse caso- pelo mais simples e baratinho, porém no local errado. Não devia ser assim. É o tipo de decisão que envolve arquitetos, enegenheiros, bombeiros, técnicos em segurança e principalmente o Conselho de Patrimônio Histórico.
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Ficou e vai ficar tão ruim o resultado do serviço que, mesmo depois de rebocadas e pintadas as paredes, os titulares do Conselho, nomeados por atos oficiais e portanto a serviço do Povo, deveriam ficar inconformados com a intervenção marreta e mudar o nome do conselho para "Patrimônio Histérico". Ou jogar a toalha.
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E não venham com a ladainha da pegação no pé. As fotos provam a tese.
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Ridículo!!! Que coisa mais sem sentido... A última vez que estive na Urca saí tão decepcionado que até mandei um e-mail pra Prefeitura.
ResponderExcluirBoa parte das cadeiras da platéia estava solta. Os banheiros inutilizáveis, com vasos quebrados, divisórias soltas, sem papel. Manchas de infiltração por todos os lados. Fora o cheiro de urina e excrementos de cavalos na entrada do prédio.
Fui comentar com um dos funcionários do local e não fui bem atendido. É nítido o descaso com mais esse ponto turístico e histórico de nossa cidade.
Caro Caruso, concordo com muitas coisas que dizes aqui em seu blog, mas meu querido, será que não há nada na administração que mereça crédito, que possa ser elogiado? Sou professor da rede municipal e há muitas coisas boas. Sempre terá pontos a melhorar, mas devemos compreender quando há esforço por melhoras. O prefeito de Poços tem bons projetos, apesar do orçamento desse ano.
ResponderExcluirDevemos criticar sempre que houver lambanças, mas até isso deve ser feito visando não apenas oposição e sim uma contribuição para melhora.
Tu podes começar a trazer boas sugestões para a cidade em seu blog, como vi em alguns momentos.
Tudo de bom para ti. faz uma visita em meu blog também.