quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

NAVALHA NA CARNE

Desde criança aprendi, com a leitura de revistas especializadas em automóveis e, mais tarde, frequentando autódromos, campos de provas e rodovias, que os "guard-rails" são elementos de proteção importantíssimos, desde que corretamente montados e conservados.
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Opinião diferente devem ter os responsáveis pela obra (estadual) do gasoduto, no trecho que cortou literalmente a Avenida Celanese: montado esta semana, no início da avenida, com o objetivo de poupar o equipamento de gás em caso de acidentes, deixou a perigosíssima ponta da lâmina de metal exposta (a seta amarela indica na foto), o que pode redundar em fatalidade numa simples colisão ou queda de moto. Para piorar o quadro, a lâmina não está devidamente fixada, conforme atesta a foto menor, mostrando a folga proporcionada pelo parafusos sem aperto. Perde, assim, a função.
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A Municipalidade tem cota importante de responsabilidade nesse caso: o serviço foi feito numa avenida, portanto deveria passar pelo rigoroso crivo da fiscalização local. Como há poucos servidores abrigados sobre o guarda-chuva oficial -só 4.500, quase nada- é plenamente compreeensível a dificuldade de nossas autoridades para acompanhar de perto um "detalhe" desses, mesmo que seja só de passagem, ao volante de seus sorumbáticos Uno Mille "chapa branca".
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Com um pouco de pesquisa, é possível saber que um assunto aparentemente corriqueiro como uma defensa metálica é regulado em norma da ABNT. Desnecessário dizer que o guard-rail da foto está em desacordo com a Norma. Ou será que alguém ainda acredita que aquela lâmina não é capaz de invadir -como navalha- a cabine de um carro ou cortar um motociclista ao meio? Tolerância zero com segurança no trânsito!
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Clique na imagem para ampliá-la.
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Atualizando: no final de janeiro a defensa recebeu os devidos complementos, eliminando o problema.
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