O Jornal Mantiqueira trouxe, em sua edição de 25/9, reportagem de Lucienne Cunha sobre a inauguração da duplicação da Avenida Alcoa. Na pauta, há uma entrevista com o prefeito Sebastião Navarro, na qual ele conta um pouco das relações políticas que envolveram a obra.
Confira o que disse Navarro ao Mantiqueira:
“Depois que venci as eleições em 2004, o ex-prefeito (n. do r.: Paulo Tadeu) suspendeu a obra. Fui diversas vezes ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes (Dnit), consegui através dos deputados Geraldo Thadeu e Ana Guerra, que era parlamentar na época, uma audiência com o então ministro Nascimento e Silva. Para nossa surpresa, ele falou que o convênio assinado pelo então prefeito era uma fantasia e lembrou que o convênio assinado em Poços pelo então ministro dos Transportes Anderson Adauto não tinha validade porque não tinha dotação orçamentária. Eles fizeram na época um convênio de R$ 17 milhões em valores iniciais de licitação e só tinha R$ 100 mil de dotação. O ministro me ofereceu a liberação dos R$ 100 mil, mas esses recursos não davam nem para instalar os canteiros de obra. Foi uma luta”.
Após decidir fazer a obra com recursos municipais, Navarro conta:
“Depois que iniciamos a obra, veio o Dnit nos obrigando a paralisá-la, mas graças à interferência do vice-presidente da República José Alencar Gomes da Silva e do ministro do Tribunal de Contas João Augusto Ribeiro Nardes, conseguimos concluí-la. Lembro que o Dnit alegava que ali era uma rodovia federal, estimulado por ‘forças ocultas’, queria impedir que eu fizesse a obra. Relutei e disse que a obra só seria paralisada com ordem judicial, mas eles não quiseram se comprometer por escrito. E tiveram que publicar duas linhas no Diário Oficial da União autorizando a prefeitura de Poços a fazer a obra”.
Estou tão chocado quanto você. Gostaria de ouvir a versão de Paulo Tadeu para o caso. Nas vezes em que tive oportunidade de conversar com Navarro tive certeza de estar diante de um homem lúcido e articulado, portanto acredito no que ele diz na entrevista. Aliás, já tinha ouvido esta história, mas sempre em tom de comentário. Agora o fato vem da mais alta fonte municipal.
No programa eleitoral de ontem, Tadeu afirmou "estar feliz de ver concluída a obra que ele iniciou". Courominas mostrou uma “Ordem de Paralisação” da obra, assinada pelo então prefeito em fim de mandato Paulo Tadeu, com data de 15/12/2004.
O assunto deve render boas discussões. Para esquentar, sugiro que se mude imediatamente o nome da Avenida Alcoa para Avenida Waldemar Seissel. Justa homenagem.
Confira o que disse Navarro ao Mantiqueira:
“Depois que venci as eleições em 2004, o ex-prefeito (n. do r.: Paulo Tadeu) suspendeu a obra. Fui diversas vezes ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes (Dnit), consegui através dos deputados Geraldo Thadeu e Ana Guerra, que era parlamentar na época, uma audiência com o então ministro Nascimento e Silva. Para nossa surpresa, ele falou que o convênio assinado pelo então prefeito era uma fantasia e lembrou que o convênio assinado em Poços pelo então ministro dos Transportes Anderson Adauto não tinha validade porque não tinha dotação orçamentária. Eles fizeram na época um convênio de R$ 17 milhões em valores iniciais de licitação e só tinha R$ 100 mil de dotação. O ministro me ofereceu a liberação dos R$ 100 mil, mas esses recursos não davam nem para instalar os canteiros de obra. Foi uma luta”.
Após decidir fazer a obra com recursos municipais, Navarro conta:
“Depois que iniciamos a obra, veio o Dnit nos obrigando a paralisá-la, mas graças à interferência do vice-presidente da República José Alencar Gomes da Silva e do ministro do Tribunal de Contas João Augusto Ribeiro Nardes, conseguimos concluí-la. Lembro que o Dnit alegava que ali era uma rodovia federal, estimulado por ‘forças ocultas’, queria impedir que eu fizesse a obra. Relutei e disse que a obra só seria paralisada com ordem judicial, mas eles não quiseram se comprometer por escrito. E tiveram que publicar duas linhas no Diário Oficial da União autorizando a prefeitura de Poços a fazer a obra”.
Estou tão chocado quanto você. Gostaria de ouvir a versão de Paulo Tadeu para o caso. Nas vezes em que tive oportunidade de conversar com Navarro tive certeza de estar diante de um homem lúcido e articulado, portanto acredito no que ele diz na entrevista. Aliás, já tinha ouvido esta história, mas sempre em tom de comentário. Agora o fato vem da mais alta fonte municipal.
No programa eleitoral de ontem, Tadeu afirmou "estar feliz de ver concluída a obra que ele iniciou". Courominas mostrou uma “Ordem de Paralisação” da obra, assinada pelo então prefeito em fim de mandato Paulo Tadeu, com data de 15/12/2004.
O assunto deve render boas discussões. Para esquentar, sugiro que se mude imediatamente o nome da Avenida Alcoa para Avenida Waldemar Seissel. Justa homenagem.
Olá Rubens, fiz uma visita pelo blog, adorei a forma com que coloca suas opniões, acho que seria interessante que mais poços-caldenses visitassem a sua página.
ResponderExcluirParabéns, abraços Mariana Negrini