O site do TSE (http://www.tse.gov.br/) traz as fichas de todos os candidatos do Brasil e possibilita analisar individualmente diversas informações pessoais deles. Todavia, a pesquisa lá é muito complicada, já que toda vez que se quer analisar um perfil mais detalhado dos candidatos de Poços, é preciso “peneirar” entre todas as cidades do estado de Minas Gerais. Assim, fiz meu próprio sistema de estatística, para entender qual o perfil sócio-econômico e cultural dos candidatos a vereadores em Poços de Caldas.
A análise é dos 157 candidatos e candidatas a vereador considerados “aptos” pela Justiça Eleitoral em 15/8, total que representa menos de 0,5% dos candidatos a vereador no Brasil. Confira comigo:
Sexo - dos 157 candidatos, 77% são homens e 23 % são mulheres, bem perto da média nacional, que é de 23% para mulheres. Será desinteresse ou falta de espaço num ambiente “machista” como a política?
Patrimônio - 26% dos candidatos afirmaram, conforme consta em suas fichas, não possuir qualquer bem a declarar. Espero que se algum destes for eleito, termine o mandato com patrimônio à altura do salário de vereador.
Escolaridade – pouco mais de 30% dos candidatos têm formação superior completa em Poços de Caldas, ou, de forma inversa, cerca de 70% dos candidatos a vereador não tem nível superior. Para comparar com a média nacional, apenas 17% dos candidatos no Brasil têm formação universitária; em Poços, 21% completaram o ensino médio e 13% cursaram o ensino fundamental. Dos 157 candidatos, 15% sequer completaram o ensino fundamental. São dados preocupantes, e retratam de certa forma a situação (miserável) da educação no Brasil. Mas estes números não significam que um candidato com curso superior possa ser melhor vereador que outro com escolaridade inferior. Exemplos há aos montes pelo Brasil.
Cidadãos poçoscaldenses – menos da metade dos candidatos (46%) é nascida na cidade. Não sei se há desinteresse dos nativos ou se este percentual representa uma proporção da população.
Faixa etária – Nenhum candidato entre 18 e 20 anos; 1% está na faixa de 21 a 24 anos (3% no Brasil); 9% tem entre 25 e 34 anos (17,5% no Brasil); 22% está na faixa dos 35 aos 44 anos (33% nacional); 55% tem de 45 a 49 anos (39% Brasil); 11% entre 60 e 69 (6%); 2% na casa dos 70 aos 79 (1%) e nenhum acima dos 79 anos. Ou seja, há poucos jovens participando, o que é uma pena. Podem estar limitados por barreiras “naturais” dentro dos partidos, não conseguindo espeço junto às "raposas velhas", ou simplesmente porque enxergam a política como um “aborrecimento”.
Funcionários Públicos – atuando nas esferas federal, estadual ou municipal, somente 9% dos candidatos. Baixíssima presença do funcionalismo.
Estado Civil –os casados são maioria em Poços, com 66% (63% na média nacional), seguidos pelos solteiros com 18% (27% noi Brasil), separados ou divorciados são 14% (8% Brasil) e viúvos 2% (2% também na média nacional).
Daí podemos fazer um perfil do “candidato-padrão” a vereador de Poços de Caldas: ele é homem, tem algum bem a declarar, não cursou a universidade, nasceu em outra cidade, tem entre 35 e 49 anos e é casado. E não é funcionário público.
A análise é dos 157 candidatos e candidatas a vereador considerados “aptos” pela Justiça Eleitoral em 15/8, total que representa menos de 0,5% dos candidatos a vereador no Brasil. Confira comigo:
Sexo - dos 157 candidatos, 77% são homens e 23 % são mulheres, bem perto da média nacional, que é de 23% para mulheres. Será desinteresse ou falta de espaço num ambiente “machista” como a política?
Patrimônio - 26% dos candidatos afirmaram, conforme consta em suas fichas, não possuir qualquer bem a declarar. Espero que se algum destes for eleito, termine o mandato com patrimônio à altura do salário de vereador.
Escolaridade – pouco mais de 30% dos candidatos têm formação superior completa em Poços de Caldas, ou, de forma inversa, cerca de 70% dos candidatos a vereador não tem nível superior. Para comparar com a média nacional, apenas 17% dos candidatos no Brasil têm formação universitária; em Poços, 21% completaram o ensino médio e 13% cursaram o ensino fundamental. Dos 157 candidatos, 15% sequer completaram o ensino fundamental. São dados preocupantes, e retratam de certa forma a situação (miserável) da educação no Brasil. Mas estes números não significam que um candidato com curso superior possa ser melhor vereador que outro com escolaridade inferior. Exemplos há aos montes pelo Brasil.
Cidadãos poçoscaldenses – menos da metade dos candidatos (46%) é nascida na cidade. Não sei se há desinteresse dos nativos ou se este percentual representa uma proporção da população.
Faixa etária – Nenhum candidato entre 18 e 20 anos; 1% está na faixa de 21 a 24 anos (3% no Brasil); 9% tem entre 25 e 34 anos (17,5% no Brasil); 22% está na faixa dos 35 aos 44 anos (33% nacional); 55% tem de 45 a 49 anos (39% Brasil); 11% entre 60 e 69 (6%); 2% na casa dos 70 aos 79 (1%) e nenhum acima dos 79 anos. Ou seja, há poucos jovens participando, o que é uma pena. Podem estar limitados por barreiras “naturais” dentro dos partidos, não conseguindo espeço junto às "raposas velhas", ou simplesmente porque enxergam a política como um “aborrecimento”.
Funcionários Públicos – atuando nas esferas federal, estadual ou municipal, somente 9% dos candidatos. Baixíssima presença do funcionalismo.
Estado Civil –os casados são maioria em Poços, com 66% (63% na média nacional), seguidos pelos solteiros com 18% (27% noi Brasil), separados ou divorciados são 14% (8% Brasil) e viúvos 2% (2% também na média nacional).
Daí podemos fazer um perfil do “candidato-padrão” a vereador de Poços de Caldas: ele é homem, tem algum bem a declarar, não cursou a universidade, nasceu em outra cidade, tem entre 35 e 49 anos e é casado. E não é funcionário público.
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